Aplicação

A ESSÊNCIA DAS APLICAÇÕES PARA OS ESTADOS DE FASE

A percepção inicial da FASE provoca tanta emoção e variedade de experiências, que o praticante, muitas vezes, não se preocupada com a questão de como a FASE pode ser usada para algum propósito. A questão da aplicação torna-se ainda mais crítica com o aumento das experiências. As aplicações da FASE tornam-se mais evidentes, no contexto da compreensão de como o fenômeno pode fornecer um meio para a obtenção de informações e novas experiências.

Alguns abordam a prática da FASE com um objetivo pré-determinado, sem interesse em qualquer outra coisa. Com um objetivo específico, pode surgir um problema na origem do objetivo, porque o fenômeno de FASE é envolto em uma espessa camada de preconceitos e estereótipos, que, muitas vezes, não têm relação com a realidade. O objetivo principal deste capítulo é, precisamente, separar a realidade da ficção. Seu segundo objetivo é fornecer uma descrição detalhada do que pode ser obtido, à partir da prática de experiências de FASE.

Toda aplicação comprovada e prática acessível da FASE é baseada em três características: 1) Aplicação fundamentada na capacidade que tem a FASE de simular qualquer objeto e qualquer espaço, com todas as suas propriedades e funções; 2) aplicação baseada na oportunidade de se conectar com a mente subconsciente, a fim de se obter informações; 3) aplicação com base na capacidade da FASE em causar impacto na fisiologia do praticante.

Mais importante: nada descrito neste capítulo é difícil de ser alcançado. Qualquer aplicação pode ser alcançada durante a primeira experiência de FASE, se o praticante conseguir se concentrar e aplicar as técnicas adequadas para a translocação ou localização de objetos. Independentemente do praticante ter uma visão de mundo mística ou pragmática, a FASE está disponível para todos.

As possíveis aplicações do fenômeno, certamente excedem as descrições relacionadas neste capítulo. É possível que outras aplicações e os respectivos métodos corretos de praticá-las, simplesmente ainda sejam desconhecidos. Somente o praticante pode determinar o limite das possibilidades dentro da FASE. É claro, o bom senso deve ser aplicado, ou seria lógica e psicologicamente difícil de se desfazer os equívocos. O objetivo deste capítulo é fornecer uma base firme e real, seja qual for a circunstância. Se o praticante seguir uma abordagem rigorosa para a prática, será muito mais difícil de se perder durante estudos práticos e teóricos posteriores.

APLICAÇÕES BASEADAS EM SIMULAÇÃO

Muitos se perguntam sobre a natureza do estado de FASE em relação ao cérebro, e se a FASE está ou não toda na cabeça do praticante. Mas, no contexto da aplicação da FASE, esta não é uma preocupação válida. A percepção de todo o ambiente físico é realizada através de órgãos sensoriais. Na FASE, a percepção é a mesma, às vezes, até mais realista. Se tudo descrito neste capítulo ocorre na realidade, ou é apenas simulação, não faz diferença em termos das sensações experimentadas.

Viajar

Todo o mundo: É possível chegar a qualquer ponto do planeta, e é particularmente interessante revisitar lugares onde o praticante já morou ou visitou, e visitar lugares que o praticante tem um forte desejo de visitar. Todos os locais e belezas da terra tornam-se acessíveis, seja a Torre Eiffel ou uma ilha na Oceania, as pirâmides do Egito, ou Angel Falls.

Através do Espaço Exterior: Apesar da humanidade não ter previsão de ir até marte em breve, qualquer praticante pode estar em sua superfície e visualizar sua paisagem única com o uso da translocação na FASE. Não há nada mais surpreendente do que observar galáxias e nebulosas, planetas e estrelas, do ponto de vista do vasto espaço. De todas as aplicações disponíveis na FASE, esta fornece aos praticantes as experiências estéticas mais marcantes.

Para lugares diferentes no tempo: Isto torna possível visitar a infância ou ver como uma pessoa se parecerá no futuro. Uma mulher grávida pode ver, na FASE, como será seu filho. Viajar de volta no tempo e testemunhar a construção das pirâmides de Gizé, ver Paris no século 17, andar entre os dinossauros do período jurássico.

Através de mundos diferentes: Viajar a um mundo que tenha sido descrito na literatura, ou simplesmente inventado pelo praticante, frutos da imaginação. Estes poderiam ser civilizações extraterrestres, mundos paralelos, ou universos de contos de fadas e filmes. Qualquer destino está a nosso alcance.

Encontros

Com parentes: Considerando que os parentes nem sempre podem ver uns aos outros, há a extraordinária possibilidade de encontrar uns aos outros e conversar na FASE. Claro, isso não implica a presença mútua. É o suficiente que apenas uma pessoa possua esse desejo. A segunda pessoa pode até nunca ficar sabendo do encontro. Realizar o desejo de entrar em contato com um parente próximo e trocar informações, é um tesouro.

Com conhecidos: As circunstâncias, muitas vezes, impedem o contato com pessoas que são importantes. Esta é uma oportunidade para realizar o desejo e, finalmente, encontrar essa determinada pessoa novamente.

Com os mortos: Independentemente da natureza do fenômeno FASE, nada mais produz a possibilidade de ver, conversar, e abraçar um ente querido falecido. Estas são vívidas experiências pessoais, acessíveis a todos, e, ter esses encontros, não requer grande dificuldade. A coragem é a única necessidade. De um ponto de vista da técnica, uma FASE estável e a aplicação da técnica de localização de objetos, prepara o terreno para o que, a princípio, pode parecer impossível. Deve-se notar que, quando uma pessoa morta é encontrada na FASE, as distorções causadas pela técnica de localização de objetos, pode levar a algumas ocorrências muito indesejáveis. Se você está interessado neste assunto, você deve estudar cuidadosamente o manual chamado “Contato com os Mortos” (autor: Michael Raduga).

Com celebridades: Através do uso de técnicas de localização de objetos, o praticante tem a oportunidade de conhecer uma pessoa famosa. Pode ser uma personagem histórica, um político contemporâneo, ou um artista. No estado de FASE, todas elas são acessíveis para qualquer tipo de interação. Por exemplo: o praticante pode se encontrar com Júlio César, Jesus Cristo, Napoleão, Churchill, Stalin, Hitler, Elvis Presley, Marilyn Monroe, e muitos outros.

Realização de desejos

– Todo mundo tem sonhos. Independentemente deles nunca se tornarem realidade, o praticante pode desfrutar da realização de seus desejos, pelo menos na FASE. Alguns sonham com uma visita a Las Vegas, alguns em conduzir uma Ferrari, alguns visitar o espaço exterior, alguns gostariam de banhar-se em uma pilha de dinheiro, e outros desejam experiências sexuais. Todos estes desejos podem finalmente ser experimentados na FASE.

Alternativa para o mundo virtual

– Na FASE, os jovens podem participar de jogos de batalha como se as batalhas fossem reais. O praticante pode visitar mundos e lugares incomuns, enquanto desfruta de sensações completamente realistas; sentir uma arma em suas mãos, e até mesmo o cheiro de pólvora. Se desejar, até mesmo a sensação de ferimentos de batalha pode ser experimentado. As possibilidades de jogos na FASE, não estão limitadas pelo poder de um microprocessador, mas se extendem até o tamanho da imaginação do praticante.

Desenvolvimento criativo

Criação de obras de arte: Usando os métodos de localização de objeto ou de translocação, o praticante artística pode, propositadamente, buscar um objeto na FASE que pode ser composto na vida real. Se necessário, é possível retornar facilmente ao estudo de um objeto na FASE. Por exemplo: um pintor pode encontrar uma paisagem deslumbrante e colocá-la numa tela no mundo real, enquanto retorna periodicamente para a mesma paisagem na FASE.

Visualização de obras de arte concluídas no futuro: Se um artista está em processo de implementação de uma idéia, então ele pode, através da FASE, olhar preliminarmente para o resultado final de um projeto. Um pintor pode examinar uma pintura com antecedência; um escultor pode ver uma escultura concluída, e um arquiteto é capaz de passear por uma casa que ainda está nos estágios iniciais do projeto. Qualquer trabalho criativo pode ser simulado na FASE.

Fonte de inspiração e fantasia: A prática da FASE transmite idéias e desejos que afetam positivamente os esforços criativos. Além disso, a realização de desejos e viagens através de espaços incomuns, evocam grandes emoções, que proporcionam excelente inspiração.

APLICAÇÕES BASEADAS EM CONTATO

COM A MENTE SUBCONSCIENTE

Suponha que o estado de FASE seja apenas um estado excepcionalmente incomum do cérebro, e que a percepção dentro dela não é mais que um jogo incomum e realista de suas funções. Suponha que um praticante na FASE decida viajar para uma floresta. Para isso, a técnica de translocação com olhos fechados é utilizada, e, como resultado, uma floresta aparece.

O que acontece se a visão contém conhecimento muito detalhado das florestas, do que consiste as florestas, e onde as florestas se originam? O cérebro cria um espaço hiper-realista, superior ao da realidade cotidiana, que consiste de milhões de folhas de grama, folhas de árvores, centenas de árvores, e uma infinidade de sons. Cada folha de grama tem profundidade e é detalhadamente construída; não é apenas um ponto. A casca de cada árvore é constituída de um padrão único e natural.

De repente, um vento começa a soprar através da floresta, e milhões de folhas de árvore e de grama, seguindo um modelo matemático de propagação de massas de ar, começa a oscilar em forma de onda. Assim, um determinado recurso dentro de nós, é capaz, em meros segundos, não só de criar milhões de detalhes na cena desejada, mas também de controlar cada um desses detalhes individualmente!

Mesmo que a FASE seja apenas um estado da mente, isso não significa que não existam fontes de informação dentro dela. A mente possui uma grande capacidade computacional e está equipada para imaginar toda a extensão do impossível. Nenhum computador, por mais poderoso, é capaz de atos semelhantes. O praticante, de alguma forma, é capaz de utilizar esses incríveis recursos, estando na FASE. Resta apenas saber exatamente como conseguir o domínio.

É possível que o espaço de FASE seja governado pela mente subconsciente. Isto significa que o praticante é capaz de contatar o subconsciente, enquanto no estado de FASE. Durante a vida cotidiana, a mente subconsciente envia informações baseadas em cálculos, graças a enormes recursos. No entanto, os seres humanos nem ouvem, nem percebem esses sinais, porque estão acostumados a receber informações no formato linguístico. A mente subconsciente dificilmente opera dentro das limitações da linguagem. A comunicação com o subconsciente em um nível consciente só é possível dentro da FASE. Se todos os objetos da FASE são criados e controlados pela mente subconsciente, então é possível usá-los como tradutores. Por exemplo: quando se está falando com uma pessoa na FASE, palavras normais são ouvidas, enquanto o objeto e as informações comunicadas são controladas pela mente subconsciente.

Uma explicação de como a informação é obtida na FASE, dificilmente pode ser comprovada de forma inequívoca. Talvez haja outros recursos ainda não descobertos. Mas isso não é tão importante. A coisa mais importante é, definitivamente conhecida: como obter informações na FASE.

A seqüência de ações para obtenção de informações da FASE não é complexa. Depois de entrar na FASE, apenas as técnicas para obtenção de informações e os métodos de verificação, precisam ser aprendidos, para aumentar o conhecimento adquirido a partir da FASE.

Com base na explicação pragmática da natureza da FASE, como um estado anormal do cérebro controlado pelo subconsciente, pode-se supor que a quantidade de informações obtidas na FASE seja limitado. Se a FASE existe dentro dos limites do cérebro, então o cérebro pode operar apenas com dados que tenham sido recebidos por ele, ao longo de sua existência. Na verdade, parece que tudo o que é percebido através dos órgãos sensoriais, é lembrado e correlacionado com outros dados; esta observação está relacionada com a percepção consciente e inconsciente.

Se qualquer evento é, na verdade, uma conseqüência de outros eventos, que foram, por sua vez, também conseqüências de acontecimentos anteriores, então, nada ocorre por acaso. Os dados iniciais são conhecidos, então é possível calcular o que está implícito neles.

Como resultado, se tudo se baseia exclusivamente nos recursos da mente subconsciente, as informações podem ser obtidas sobre tudo que está relacionado a uma vida individual: as experiências do praticante e as experiências daqueles com quem o praticante experimenta a vida. Lições são aprendidas com o futuro e o passado, de si e dos outros.

A única informação que não está disponível na FASE é aquela da qual a mente subconsciente não tem qualquer informação preliminar. Por exemplo: onde comprar um bilhete de loteria premiado que irá render milhões, não pode ser aprendido, pois não há dados que possam apoiar o cálculo necessário. A mente subconsciente também não será capaz de mostrar ao praticante como é uma rua aleatória em uma pequena cidade do outro lado do mundo. O praticante não deve tentar adivinhar quais são as informações que a mente subconsciente tem para oferecer e quais não tem, porque, se o fizer, erros serão facilmente cometidos. Por exemplo: se o praticante nunca foi a Paris e nunca viu a Torre Eiffel, pode-se supor que sua mente subconsciente não saiba nada sobre isso, embora, através do curso da vida, a mente já tenha recebido uma enorme quantidade de informações a partir de imagens, fotografias, histórias, vídeos, livros, e assim por diante.

Existem três técnicas básicas para a obtenção de informações na FASE. Cada um delas tem suas vantagens e desvantagens que devem ser estudadas e aprendidas antes do uso.

Técnica dos objetos animados.

Para executar este método de obtenção de informações, o praticante, em uma FASE plena de profundidade, deve localizar uma pessoa, através de técnicas para localização de objetos, e obter as informações necessárias a partir dessa pessoa, através do uso de perguntas simples. Se a informação necessária estiver ligada a uma determinada pessoa, então essa pessoa deve ser localizada na FASE. Se a informação não estiver relacionada a ninguém em particular, então é possível criar uma fonte de informação universal, que deve ser associada à sabedoria e ao conhecimento. Por exemplo: esta fonte poderia ser um sábio recluso, um conhecido filósofo, ou um guru.

A vantagem dessa técnica é que ela facilita a formulação de perguntas adicionais e também torna mais fácil a verificação de qualquer informação que for obtida. Uma desvantagem desta técnica é que, para muitos, é difícil se comunicar com objetos vivos na FASE, por causa da falta de resposta dos objetos ou problemas do praticante com a manutenção da FASE enquanto conversa com os objetos.

Técnica dos objetos inanimados.

Use técnicas para localização de objetos, a fim de localizar informações a partir de fontes como: inscrições, livros ou jornais. Ao tentar localizar a fonte de informação, lembre-se de estar concentrado na crença de que, o que for encontrado, terá a informação desejada. Os tipos de fontes não estão limitados à mídia de papel, até mesmo rádios ou televisões podem ser vistos ou ouvidos, e os motores de busca de computador e sistemas de arquivos também podem produzir resultados.

A grande desvantagem dessa técnica é que, complicações consideráveis podem surgir se uma questão adicional ou uma questão de acompanhamento emergir, o que pode fazer com que o praticante tenha que parar e repetir o processo de busca.

A vantagem desta técnica é que, se o praticante tem problemas de comunicação com objetos animados, esta técnica pode, temporariamente, servir como uma alternativa razoável.

Técnica do episódio.

Para receber informações utilizando este método, imagine um evento ou uma série de eventos que irão comunicar a informação desejada. Em seguida, fazendo uso das técnicas de translocação, mova-se para o local onde os eventos pré-determinados são esperados. Depois de chegar ao destino, use a observação visual para entender o que está acontecendo, e quais são as informações que os eventos estão lhe comunicando. A técnica do episódio é adequada apenas para os casos em que as informações possam ser obtidas através da observação.

Como verificar a informação? As técnicas para a recepção de informações na FASE não são complexas e podem ser bem sucedidas depois de apenas algumas tentativas. No entanto, como já foi mencionado anteriormente, as propriedades dos espaços de FASE que não se enquadram na categoria de percepções vivas, não são particularmente estáveis, não só em termos de aparência, mas também em termos de suas propriedades. A exatidão das informações depende também dos próprios objetos. O problema reside em que o praticante pode não ser capaz de controlar adequadamente o objeto em questão e poderá receber informações falsas.

Fato interessante!

O espaço de FASE não é a realidade cotidiana, portanto, não deve ser tratado com a crença normal de que cada observação deve ser considerada como um fato.

Mesmo quando um praticante aprendeu bem todas as técnicas destinadas a encontrar objetos animados e inanimados, ainda assim, não há garantia de que a informação recebida seja sempre precisa. Alguns truques relacionados à técnica são capazes de testar a capacidade de um objeto em falar a verdade.

Por exemplo: um objeto pode falar sobre algo com absoluta confiança, mas isso não significa que o que ele esteja falando seja tudo verdade. Se existir dúvida ao se procurar por um objeto, então ela pode ter um efeito sobre o que o objeto diz. É por isso que a dúvida deve ser evitada a qualquer custo. Os novatos podem ter problemas com isso.

Para determinar se um objeto é capaz de dar informações precisas, deve ser feita uma questão de controle, uma questão que a mente subconsciente não pode saber a resposta. Por exemplo: o praticante pode perguntar a um objeto encontrado: “Onde posso comprar um bilhete premiado da Mega Sena?” Se o objeto começar responder tais perguntas a sério e entrar em grandes detalhes, isso indica que suas propriedades permitem a ele mentir, então, o objeto deve ser criado novamente. Um objeto apropriado irá permanecer em silêncio ou dizer que não sabe a resposta para a questão de controle.

Após as informações precisas terem sido obtidas através do uso de uma questão de controle, elas devem ser confirmadas. Isto é feito por meio de uma pergunta esclarecedora. O praticante precisa perguntar ao objeto de onde veio a informação, para descobrir os detalhes que oferecem a prova de autenticidade da informação no mundo real. Ao objeto também podem ser feitas as mesmas perguntas mais de uma vez, desde que sejam reformuladas. As respostas às perguntas reformuladas devem ser idênticas.

Lembre-se, quanto mais importante for a natureza da informação, mais séria deverá ser a ação, mais esforço deverá ser investido em verificá-la no mundo real, uma vez que, uma certa percentagem das informações serão normalmente incorretas, apesar do desempenho correto das técnicas relacionadas à obtenção das informações.

APLICAÇÃO BASEADA EM INFLUENCIAR A FISIOLOGIA

Há três elementos principais que, com a ajuda da FASE, podem influenciar a fisiologia de forma muito benéfica. Primeiro: é possível entrar em contato com a mente subconsciente para aprender a influenciar a fisiologia. Segundo: o cérebro reage mais fortemente às sensações do que a acontecimentos reais. Por exemplo: se estiver correndo na FASE, os processos físicos do corpo serão consistentes com os processos que ocorrem no corpo de uma pessoa correndo na realidade; a respiração acelerará, aumentará a pressão arterial, o batimento cardíaco acelerará, e até mesmo o fluxo sanguíneo para os pés tornar-se-á maior. Terceiro: o praticante experimenta mudanças profundas de consciência na FASE, momento em que todas as formas diretas e indiretas de auto-sugestão são mais eficazes.

Nem todas as influências sobre a fisiologia são 100% eficazes. No entanto, mesmo sem uma taxa garantida de sucesso, o esforço para influenciar a fisiologia é digno de atenção, pois podem ser obtidos resultados surpreendentes. Lembre-se sempre que, para alcançar um bom resultado podem ser necessárias repetidas influências da FASE.

Se o objetivo é curar uma doença, não se baseie apenas na FASE. Pessoas doentes devem usar a FASE em conjunto com os tratamentos realizados por médicos (reais). Quanto mais grave for a doença, mais fortemente esta regra deverá ser aplicada.

Obtenção de informações

O diagnóstico de problemas de saúde pode ser realizado através das mesmas técnicas usadas para a obtenção de informações. Também é possível aprender métodos para curar problemas de saúde, se tais métodos existirem. Ambas essas possibilidades se aplicam também a terceiros, sendo ajudados por esforços na FASE. A coleta de informações é a única forma comprovada para influenciar a fisiologia de outras pessoas usando a FASE. Por exemplo: é possível, na FASE, encontrar um curandeiro conhecido e perguntar a ele sobre problemas de saúde pessoais, de um amigo ou de um membro da família. A resposta pode ser usada como um auxílio a um tratamento médico tradicional.

Cuidados médicos

Encontrar um médico na FASE usando a técnica de localização de objetos e pedir a ele para examinar ou tratar uma doença conhecida ou outro problema de saúde. Por exemplo: em caso de dores abdominais, o médico pode palpar a barriga, aplicar pressão em vários pontos, e realizar uma massagem especial. Todas as ações são possíveis, incluindo uma operação. Após deixar a FASE, o praticante sentirá um resultado positivo.

Tomar medicamentos

O efeito placebo é muito mais forte na FASE que na realidade, já que todas as ações ocorrem em um estado alterado de consciência e são percebidas diretamente. As técnicas de localização de objetos podem ser utilizadas para encontrar medicamentos destinados a tratar os problemas existentes. É possível também você mesmo criar substâncias para produzir o efeito desejável. Por exemplo: uma dor de cabeça aguda no mundo real. Quando o praticante estiver na FASE, ele pode tomar um analgésico, e seu efeito será parcialmente sentido no estado de vigília.

Efeito direto

Uma doença ou problema pode ser diretamente afetado pelas ações na FASE. Por exemplo: uma garganta que esteja doendo pode ser aquecida através da visualização de uma sensação de queimação ou movendo-se para um local quente, como uma sauna. Se o praticante desejar aumentar a flexibilidade física, então um alongamento na FASE fará com que o corpo se ajuste à ação inexistente, relaxando e enrijecendo os tendões e os músculos correspondentes.

Programação

Isso não é nada mais do que auto-sugestão normal ou autotreinamento na FASE, que é mais potente na FASE que na realidade. O praticante deve repetir um objetivo desejado em silêncio ou em voz alta e, se possível, imaginar-se experimentando o resultado desejado. Por exemplo: se o objetivo é se livrar de uma depressão, o praticante deve tentar recriar um sentimento de felicidade na FASE, experimentando-o na medida do possível. Ao mesmo tempo, a repetição silenciosa de um objetivo com a completa compreensão e expectativa de que tudo ficará bem, de que tudo é maravilhoso, sem dúvida, produzirá o efeito desejado.

Experiências úteis

Tudo o que tiver propriedades úteis na realidade, também terá na FASE, uma vez que o corpo reagirá praticamente da mesma maneira. Experiências úteis podem incluir exercícios, ir à academia, receber uma massagem, tomar banhos medicinais de lama ou de sais, e experimentar emoções agradáveis.

Psicologia

Praticar técnicas associadas à FASE afeta favoravelmente a psicologia, porque oferece novas oportunidades e evoca novas emoções. No entanto, existem aplicações específicas da FASE que produzem diferentes efeitos psicológicos. Por exemplo: é possível utilizar o espaço de FASE como uma ponte para lidar com fobias, através da criação de um cenário onde o praticante possa confrontar e lidar com certos medos. Vários complexos podem ser derrotados de forma semelhante. O uso de uma técnica bem conhecida chamada re-visitação (recapitulação), onde uma pessoa tem a oportunidade de reviver eventos adversos, tentando se relacionar com eles de uma maneira nova, tem sido utilizado com sucesso na FASE.

Treinamento

Qualquer habilidade motora pode ser afinada, usando-a na realidade e na FASE, porque uma seqüência de ações físicas rápidas é gerada em um nível de interação entre as áreas do cérebro que corresponde a ação muscular. Na FASE, lutadores de karatê podem praticar socos e pontapés, e ginastas podem praticar acrobacias. Ter tempo suficiente para praticar essas ações na FASE, é outra questão.

EFEITOS NÃO COMPROVADOS

Muitas vezes as pessoas abordam a prática de vários estados de FASE através de arraigadas concepções errôneas sobre o que pode realmente ser alcançado. Tudo o que está relacionado nesta seção refere-se a esses equívocos. Ainda não foi provado que qualquer uma dessas coisas sejam impossíveis, no entanto, as ações devem basear-se em métodos verificados e comprovados, a fim de evitar que erros sejam cometidos e tempo seja desperdiçado.

Uma separação real: Se a primeira experiência com o fenômeno FASE acontece por acaso, é quase impossível não interpretá-la como uma verdadeira separação entre a alma e o corpo. Esta é a forma como a experiência inicial de FASE é realmente sentida. Com a experiência, torna-se facilmente perceptível que certas coisas na realidade, não correspondem às coisas na FASE, como por exemplo, a disposição dos objetos ou dos móveis numa casa.

Nenhuma saída física real do corpo jamais foi comprovada através de experimentação e observação científica. Por exemplo: na FASE, não é possível voar em torno de locais no mundo físico. Embora assim possa parecer, os locais que são experimentados são os produzidos dentro da mente. Nem é possível beliscar alguém na FASE e, em seguida, encontrar uma contusão real na pessoa.

Outros mundos: O espaço de FASE é semelhante ao mundo físico, e o praticante pode ser levado a pensar que a alma deixou o corpo. Às vezes a FASE assume uma forma absolutamente artificial. Como resultado, o praticante pode achar que tenha entrado em um mundo paralelo: o mundo do além, o plano astral, o espaço mental, ou o éter. Embora as viagens na FASE possam levar a muitos lugares, isso não significa que a FASE permita viajar através de mundos alternativos. O praticante deve ser razoável.

Desenvolvimento de super-habilidades: É parcialmente correto considerar a prática da FASE como uma habilidade extra-sensorial, pois se torna possível, através dela, o desenvolvimento de habilidades extremamente incomuns, que sempre foram consideradas místicas. Os tempos mudaram, e a FASE não deve ser tratada dessa maneira.

Existe uma teoria, não comprovada, de que a prática da FASE possa transmitir habilidades incomuns. Mesmo a literatura estando cheia de referências a esse respeito, tais habilidades ainda não foram comprovadas. O mesmo se aplica ao desenvolvimento intencional de habilidades incomuns na FASE. Sim, estas habilidades podem ser treinadas na FASE, mas isso não significa que o treinamento na FASE irá produzir os mesmos resultados no mundo real. A prática não deve ser focada na obtenção de super-habilidades, uma vez que existem, comprovadamente, muitas aplicações da FASE que podem repercutir na realidade em pontos importantes. Seja realista.

O USO DA FASE POR PESSOAS COM DEFICIÊNCIAS FÍSICAS

Enquanto a prática da FASE ainda pode ser vista pela maioria como entretenimento ou um elemento de autodesenvolvimento, na melhor das hipóteses, a prática da FASE assume um significado totalmente novo para os deficientes físicos. Para eles, a FASE pode ser o único lugar onde as desvantagens da realidade se dissolvem e os praticantes deficientes podem experimentar uma gama de possibilidades maiores que as do mundo real.

Uma pessoa cega poderá enxergar novamente na FASE. Alguém que está paralisado será capaz caminhar, correr, e também voar. A pessoa surda poderá ouvir os sons de um riacho e o cantar dos pássaros. Para pessoas com deficiência, a prática da FASE é a chance de descobrir novos mundos incomparáveis, livres da limitação física.

Naturalmente, há algumas nuances que devem ser compreendidas. Primeiro: por exemplo: se uma pessoa nasceu cega, então há a questão de saber ou não se ela seria capaz de ver na FASE, da mesma forma que as pessoas que sempre enxergaram. No entanto, esta questão ainda não foi completamente estudada, e as pessoas cegas devem simplesmente realizar suas próprias pesquisas. Segundo: alguns tipos de deficiência podem afetar negativamente a prática dos estados de FASE. Por exemplo: pessoas que se tornaram cegas, têm maior dificuldade em observar o estado intermediário entre o sono e a vigília, pois, ao contrário das pessoas que enxergam, ao invés de despertar e abrir os olhos, o despertar pode ocorrer através da percepção dos sons ambientais. Terceiro: uma deficiência puramente psicológica desempenha um enorme papel negativo. Pessoas que possuem deficiências psicológicas, têm toda uma gama de crenças e atitudes específicas que podem apresentar um obstáculo para elas.

Seja qual for as questões individuais, esta área específica de aplicação da FASE requer um estudo adicional.